sexta-feira, 8 de junho de 2012
Delta no DF: a verdade dos fatos
O governador Agnelo Queiroz determinou o rompimento do contrato de limpeza que a Delta mantinha com o governo do Distrito Federal por força de liminar desde 2010. Esta decisão só foi possível porque a Justiça do Distrito Federal cassou a liminar que garantia à empresa a continuidade da prestação dos serviços. A empresa prestava serviços de coleta, transporte e tratamento de resíduos de lixo.
A decisão vem mais de um ano depois de o próprio governo constatar fraudes na execução dos contratos executados pela Delta. Em inspeção realizada em janeiro e fevereiro de 2011, ou seja, no início do governo Agnelo, a Secretaria de Transparência do DF constatou superfaturamento nos valores pagos, descumprimento de itens da licitação e prestação de serviços de qualidade inferior à prevista no contrato, e teve como primeiro efeito o aumento no rigor da fiscalização das atividades. O resultado foi a redução do custo do serviço pago pelo governo.
Nos serviços de varrição, por exemplo, a Delta recebia 70% a mais do que efetivamente fazia, de acordo com a auditoria. O valor repassado desde então à Delta é 40% inferior à média paga pelo mesmo tipo de serviços nas demais cidades brasileiras.
As informações sobre o cancelamento do contrato com a Delta obteve grande repercussão na imprensa dado o envolvimento da empresa com o esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira que gerou a criação da CPMI do Cachoeira.
O contrato entre a Delta e o Governo do Distrito Federal para os serviços de limpeza urbana não foi assinado pelo Governador Agnelo Queiroz. Quem assinou o contrato foi o antecessor de Agnelo, Rogério Rosso, que assumiu o governo após os afastamentos de José Roberto Arruda e Paulo Otávio, por conta das denúncias sobre o mensalão do DEM no Distrito Federal.
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Anônimo covarde e sem princípios vejo que todos que falam a verdade de incomodam sinto muito que as suas observações seja de golpista e antidemocrática.
ResponderExcluirLucia Pacci