terça-feira, 10 de julho de 2012

CPMI do Cachoeira ameaça fazer água


Há algum tempo, a mídia e outras instituições da sociedade vêm chamando atenção da opinião pública para a possibilidade da CPMI do Cachoeira estar fazendo água. Quando instaurada, senadores e deputados integrantes da comissão definiram como objetivo concentrar-se no envolvimento do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com parlamentares, autoridades e empresas públicas e privadas que aparecem nas gravações e apurações feitas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo.

Bem assim, a CPMI deveria concentrar-se no esquema de lavagem de dinheiro, corrupção de agentes públicos, fraudes em licitações, manipulação de políticos e troca de vantagens financeiras entre a autoridade pública e empreiteiras.

Mas o andamento da CPMI já começa a suscitar desconfiança na sociedade brasileira pelo destino dos trabalhos. A imprensa livre, as redes sociais, a igreja, blogs e o cidadão nas ruas já demonstram temer um desfecho próximo do que já ocorreu com outras CPIs, que começaram botando água e resultaram numa bela pizza.

Observadores políticos têm alertado para o fato de que as reuniões vêm se transformando em verdadeiro palanque de promoção política em ano de eleição, com representantes do governo e da oposição travando disputas paroquiais que obstaculizam os legítimos objetivos da comissão que é apurar as ações da organização criminosa liderada por Carlos Cachoeira. Estamos de olhos postos nessa CPMI.

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