Em agosto de 2011, o deputado federal Francisco Francischini (PSDB) foi entrevistado pela revista VEJA (#VEJAbandida) e disse não possuir o “telhado de vidro”, a VEJA ainda o chamou de “policial implacável”.
Sabe-se que não pode-se esperar coisas boas vindas do PSDB, mas o que se descobre agora, é que o deputado federal Francischini (PSDB) possuía relações íntimas com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Ele tramava a queda do governador petista Agnelo Queiroz e, segundo gravações feitas pela Polícia Federal, trocaria seu domicílio eleitoral do Paraná para o Distrito Federal com o intuito de virar governador.
Em 16 de abril deste ano, VEJA publicou a reportagem “Espiões vermelhos”, sobre o suposto núcleo de arapongagem no DF, que estaria investigando políticos, empresários e jornalistas, por isso, em Brasília, foi criada a CPI da Arapongagem, para investigar o caso. Uma das supostas vítimas, seria o deputado Fernando Francischini (PSDB/PR), este disse, inclusive, que pediria a prisão do governador Agnelo Queiroz.
No anexo 7 do inquérito (leia mais aqui), há várias menções ao nome de Francischini – e todas elas, anteriores à publicação da reportagem de Veja sobre os “espiões vermelhos”.
No dia 31 de janeiro, Dadá faz referência a uma mensagem enviada por Francischini. Dadá se refere ainda a um contrato na Polícia Civil do Distrito Federal e a um encontro com o parlamentar tucano.
No dia 4 de fevereiro, Dadá telefona para o bicheiro Carlos Cachoeira e revela que vem sendo ajudado por Francischini. Diz até que o parlamentar tucano estaria trazendo seu título de eleitor do Paraná para o Distrito Federal, onde tentaria ser candidato a governador.
- Quem me falou foi um cara que tá ajudando a gente… é, montando um escritório aí, com aquele delegado Francischini, bancando pra fuder o governador… e o Francischini tá trazendo – é deputado federal que é delegado – tá trazendo o título dele para ser candidato a governador.
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Dadá, o araponga criminoso, grampeou ilegalmente minhas mensagens e email, pago por Cachoeira, para ajudar seu amigo Agnelo Queiroz, a quem venho denunciando como envolvido desde que, como deputado federal, ingressei na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados e passei a revelar o malfeito no GDF.
ResponderExcluirA leitura atenta destas transcrições do monitoramento da PF revela a preocupação que esta quadrilha tem com minha atuação vigilante aos seus crimes. Nestes monitoramentos feitos pela Polícia Federal, sobre Dadá, Tomé e Carlos Cachoeiras, eles são surpreendidos falando a meu respeito e de meus diálogos com outras pessoas, a partir dos grampos ilegais que fizeram de minhas mensagens e email. Por exemplo: recebi de um jornalista a informação sobre uma falcatrua que o GDF armava para repassar um terreno no DF para o grupo de Cachoeira/Delta. “Nosso Amigo” é como Dadá e os outros bandidos tratavam com ironia este jornalista, que me indicou um servidor de um órgão do meio ambiente no DF, supostamente envolvido nesta armação e que estava sendo corrompido. Noutro exemplo, também com o mesmo jornalista, solicito informações sobre mais um ato de corrupção em contratos da PCDF e peço que ele agende uma reunião com um denunciante. Quanto ao fato de me candidatar por Brasília, nunca pensei nisso. Ainda que não veja nenhum absurdo, já que tenho profundas ligações com Brasília e já morei durante anos na cidade. Aqui me casei, tenho um filho aqui nascido e toda a família de minha esposa aqui reside. Nestes diálogos os bandidos só vislumbram esta possibilidade e o resultado catastrófico contra seus interesses criminosos que é a eleição de um governador que não pertença à quadrilha.
Nunca vi, nunca tive nenhum contato, não conheço Dadá ou qualquer outro araponga bandido. Qualquer referência neste sentido ou é ignorância ou má fé. Ou pior, está a serviço remunerado da organização criminosa de Carlos Cachoeira.
Sr. DELEGADO Deputado Francischini PSDB/PR
ExcluirJá é notória sua forma de agir o que não me causou surpresa quando identifiquei o seu comentário em meu Blog, prática contumaz de quem busca se defender com ataques. Se o senhor prestou atenção essas informações foram difundidas por vários veículos da imprensa e como praxe colocamos o endereço da fonte logo abaixo.
A sua abordagem me pareceu uma ameaça ao meu direito de divulgar informações garantidas em nossa constituição. Ainda mais neste caso com vasta documentação, me senti no direito de repetí-la em meu Blog.
Sua fonte jornalistica no GDF não deve ser seria, pois lhe informou, algo que até o momento, não foram apresentadas provas.
Quanto as suas ações como Delegado temos informações nada saudáveis nos lugares onde atuou.
Não sou ignorante e tão pouco uma pessoa de má fé.
Me admira o fato do senhor Delegado Deputado em seu comentário acima me fazer ameaças veladas.
Lucia Pacci
O jornalista que repassou a Vossa Excelência a informação sobre falcatruas no GDF teria sido o mesmo que informou a Gilmar Mendes sobre a suposta vingança de Lula pelo julgamento do mensalão?
ExcluirCuidado com ele!
Tem informações exclusivas demais.
Sr. DELEGADO Deputado Francischini PSDB/PR
ResponderExcluirJá é notória sua forma de agir o que não me causou surpresa quando identifiquei o seu comentário em meu Blog, prática contumaz de quem busca se defender com ataques. Se o senhor prestou atenção essas informações foram difundidas por vários veículos da imprensa e como praxe colocamos o endereço da fonte logo abaixo.
A sua abordagem me pareceu uma ameaça ao meu direito de divulgar informações garantidas em nossa constituição. Ainda mais neste caso com vasta documentação, me senti no direito de repetí-la em meu Blog.
Sua fonte jornalistica no GDF não deve ser seria, pois lhe informou, algo que até o momento, não foram apresentadas provas.
Quanto as suas ações como Delegado temos informações nada saudáveis nos lugares onde atuou.
Não sou ignorante e tão pouco uma pessoa de má fé.
Me admira o fato do senhor Delegado Deputado em seu comentário acima me fazer ameaças veladas.