quarta-feira, 2 de maio de 2012

A onça do STJ de olho no mensalão da Veja

É chegada a hora da onça beber água; é agora o “vamos ver”. A revista Veja fez por merecer que sua hora chegasse mais cedo do que se poderia supor. Escutas feitas pela Polícia Federal revelam que jornalistas da Veja recebiam um mensalão para atacar Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal. Segundo as gravações, o pagamento era de R$ 100 mil por mês para obter esse “serviço” da revista.

Essa é a revista que contribuiu significativamente na transição para a democracia e o estado de direito; desfrutou de prestígio graças a um jornalismo responsável praticado por profissionais comprometidos com a verdade e semanalmente era bem-vinda a milhares de lares brasileiros.

Mas a ambição desmedida de gente desqualificada jogou todo o patrimônio no lixo a que está destinado à imprensa vendida. E essa gente já está na mira da CPI do Cachoeira.

É chegada a hora da onça beber água. Felino tão brasileiro, sempre presente no imaginário do nosso povo, já ronda há duas semanas o prédio do Superior Tribunal de Justiça, STJ. A onça parece mandar o recado: ou se pune a revista Veja e seus jornalistas mau-caráter que praticam jornalismo marron, ou devoro o primeiro que vacilar na hora de beber água.

É chegada a hora de leitores e a Justiça, usando a força da opinião pública e da lei, mudarem a cor do jornalismo praticado por publicações fajutas como da revista Veja que passou, semanalmente, a servir a interesses escusos e contrários ao estado democrático.

2 comentários:

  1. O velho e bom conselho que aprendi com o professor de química no ginásio...Queridos toda vez que ler um jornal e/ou revista se perguntem......A quem definitivamente a notícia FAVORECE? Se não forem os interesses sociais então....Cuidado! A notícia pode sim ser tendenciosa. Toda descoberta tem seu lado bom....Adeus Veja!

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  2. O que eu quero vê são os envolvidos na CPI sendo julgados e presos. Independente do partido que pelo visto a Lúcia Pacci(Laurence Fèvrier, do serrado!)discorda.

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