domingo, 25 de novembro de 2012

Dick Rollemberg partido do governador Eduardo Campos presidente do PSB Nacional

Porque DICK Rollemberg?  Na sua insana necessidade em ser Governador do DF, abre uma fenda que afogará com certeza em uma inundação e o consequente afogamento do PSB no Distrito Federal e Entorno. O custo é alto e certamente suicida, ELEITO SOBRE A EGIDE DO Governador Agnelo Queiroz PT o qual sem esta aliança, hoje Rollemberg estaria no ostracismo. Para os analistas e cientistas políticos todos sabedores que assim o seria.

O passado do Sen. Rodrigo Rollemberg é marcado como um roedor de cordas, acordos e alianças. E agora tem data e local, 08 de dezembro de 2012 no Parlamundi em Brasília, para sair da Aliança assinada e sempre honrada por todos os partidos da coligação. Dia sim outro também o Senador Rollemberg sobe a tribuna do Senado para despejar inverdades infundadas e tendenciosas, isto cheira falta de lisura e falta de postura Republicana. Perdem nesta atitude suicida os do PSB, que compõem vários cargos de destaque, mesmo fazendo um bom trabalho, serão obrigados a deixar os cargos sob pena de expulsão do partido para um projeto pessoal de Rollemberg, que passará certamente por alianças escusas com Roriz & CIA.

Este filme de hoje já teve alguns traillers em nossas inúmeras analises. O Partido PSB no DF com pouquíssimos filiados tem espaço no governo atual pelos compromissos assumidos pela aliança firmada, em nenhum momento o Governo Agnelo fechou portas ou mesmo retaliou o PSB do Governador Eduardo Campos.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A fidelidade ignorada

Passadas as eleições municipais, políticos do Distrito Federal depois de avaliar perdas e ganhos, já se mobilizam para as próximas eleições – prática que além de saudável é própria da vida política democrática.

Mas quando um político do partido integrante da base aliada do governador Agnelo Queiroz se arvora em lançar seu próprio nome ao Palácio do Buriti, ignorando os compromissos que seu partido tem com o chefe do Executivo, é no mínimo de se estranhar que assim o faça.
O caso em questão envolve o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que ao passar por cima dos acordos costurados ainda no início do atual governo, perde a noção de fidelidade e ignora que seu partido – o mesmo partido do governador de Pernambuco Eduardo Campos que também é o presidente nacional da agremiação partidária – participa da atual gestão através de duas secretarias: Agricultura e Turismo.  Além de açodado em seus pleitos, o senador se utiliza de desculpas esfarrapadas.

Rollemberg começa mal em suas pretensões ao Buriti para quem traz as marcas de tropeços na vida pública: já foi denunciado pelo então deputado federal do PV, Fernando Gabeira, na CPI dos Sanguessugas como “facilitador” da liberação de emendas que deputados do seu partido fizeram destinando verbas do Orçamento ao projeto de inclusão digital. Gabeira disse que, para ele, integrantes do PSB usaram a Ciência e Tecnologia para "obter ganhos eleitorais e financeiros" com projetos que estariam longe dos padrões de uma proposta ideal de inclusão digital.

De acordo com o ex-deputado, em uma conversa telefônica gravada pela PF, integrantes da quadrilha comemoraram terem ouvido de Rollemberg a afirmação de que o ministério da Ciência e Tecnologia possuía “muito dinheiro” para o projeto de inclusão digital.
Outro colega senador de Rodrigo Rollemberg, o pedetista Cristovam Buarque (PDT-DF) ex-governador do Distrito Federal, no mesmo compasso e sincronia, também antecipa e articula uma volta ao Buriti.

Cristovam, mesmo citado como ficha suja, conta com a memória fraca do eleitor quanto a sua condenação por improbidade administrativa como governador do Distrito Federal. Foi condenado pelo Tribunal de Justiça e do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT) por confeccionar, em 1995, material publicitário para fins eleitorais com dinheiro público. O partido de Cristovam também integra a base aliada do governador Agnelo e detém a secretaria de Trabalho, que neste momento está com o cargo de secretário vago em consequência da intransigência do senador.

Em tempo: Missão Criança recebe ajuda do Japão para cursos de informática para crianças pobres da Cidade Ocidental e de Formosa no valor de US 75,5 mil.

FONTES UTILIZADAS: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2002-02-26/missao-crianca-recebe-ajuda-do-japao-para-cursos-de-informatica

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0808200616.htm

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Sob comando feminino


Tenente-coronel Cynthiane Maria Santos é a primeira a assumir uma tropa de choque no país

Quatrocentos homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) serão comandados, a partir desta sexta-feira (19), por uma mulher. A tenente-coronel Cynthiane Maria Santos é pioneira no Brasil em assumir um batalhão de choque da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Com a presença da primeira-dama, Ilza Queiroz, a militar assumiu o maior posto da divisão de elite da PM, em substituição ao coronel Gilson Oliveira Leal.

“Tal conquista incentiva as mulheres que buscam autonomia no trabalho. Ela é uma profissional extremamente capacitada para enfrentar esse novo desafio. É a prova de que o sexo feminino pode e deve estar presente em todos os campos de trabalho”, parabenizou a primeira-dama.

O triunfo é motivo de orgulho para a família e, principalmente, o filho adolescente, de 16 anos, e o pai militar. Foi na figura paterna que a hoje tenente-coronel se espelhou. “O primeiro incentivo veio dele, e visto a camisa da minha profissão. Acredito que ele tem uma realização em mim”, destaca Cynthiane. E os desafios não param com o novo posto. “Meu sonho é ser comandante-geral da PM.”

Com 40 anos de idade, a tenente entrou na corporação há 21 anos. Em 1999, fez especialização no Bope. Entre 2007 e 2010, trabalhou na coordenação da segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, a policial foi a primeira oficial feminina da PMDF a viajar para o Timor Leste em uma Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, enalteceu a escolha do comandante-geral da PM, Suamy Santana. “Ela sempre representou uma grande liderança dentro da corporação. A qualidade independe do sexo”, ressaltou o secretário.

Emancipação feminina - Presente na solenidade, a secretária da Mulher, Olgamir Amancia, destacou a nomeação de Cynthiane Santos como mais um espaço de poder e reconhecimento da mulher em corporações consideradas masculinas. “É a reafirmação do papel do GDF em abrir oportunidades para que mulheres competentes assumam cargos tão diferenciados. É um passo gigantesco para a emancipação da mulher”, comemora.

FONTE: Agência Brasília de Notícias http://www.df.gov.br/noticias/item/4031-sob-comando-feminino.html

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Arruda, Jaqueline Roriz e Durval prestam depoimento na Justiça

BRASÍLIA - O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda presta depoimento na tarde desta terça-feira na 2ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), onde responde a ação de improbidade, ainda por conta do mensalão do DEM. Também foram intimados para depor o delator do esquema, Durval Barbosa, e a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF).

Primeira a falar, Jaqueline negou que tivesse recebido qualquer dinheiro de Durval em troca de apoio a Arruda. Segundo ela, o dinheiro foi para a campanha a deputada em 2006.

- Eu era candidata do PSDB, o irmão dele (Durval) também. Ele tinha interesse que nossa coligação se fortalecesse. Nenhum candidato, salvo Luís Estevão, tinha sido eleito só com seus votos.
- Para mim o senhor Durval era homem de posses, porque até aquela data ninguém falava - disse a deputada.

Durval Barbosa, que apresentou vídeos de diversas autoridades recebendo dinheiro, disse durante seu depoimento que passou a integrar o grupo de Arruda em 2003, a convite do próprio. O dinheiro arrecadado com empresas de informática que prestavam serviços ao governo do DF, de acordo com Durval, foi usado para pagar a pré-campanha de Arruda, que se elegeria governador em 2006. O primeiro objetivo, segundo ele, foi superar seu adversário na disputa interna do PFL, em que Arruda e o então senador Paulo Otávio disputavam a indicação para o partido. Paulo Otávio acabou como candidato a vice de Arruda.

- Primeira coisa, a gente tinha que derrotar o Paulo Otávio, para pressionar o PFL a optar por ele (Arruda). E a gente conseguiu, mas conseguiu com muito dinheiro.
FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/arruda-jaqueline-roriz-durval-prestam-depoimento-justi%C3%A7a-200209304.html

terça-feira, 11 de setembro de 2012

DF empossa gestores escolares eleitos por voto direto

Governador convidou os eleitos a assumirem o compromisso de, junto ao GDF, zerar o analfabetismo no DF e colaborar na instituição da escola de tempo integral
Os novos gestores escolares do Distrito Federal, escolhidos por voto direto das comunidades, foram empossados pessoalmente pelo governador Agnelo Queiroz, na última segunda-feira, 10 de setembro.

Diretores, vice-diretores e conselheiros foram escolhidos por voto direto de 260 mil votantes, entre pais, alunos, professores e servidores das 649 escolas onde houve o pleito.
O processo de gestão democrática teve início com a regulamentação para composição das comissões eleitorais – local e regional – observando pressupostos básicos na escolha dos gestores e atendendo amplamente às reivindicações da comunidade por uma gestão democrática que há dez anos não existia do Distrito Federal.

A partir de agora, os gestores serão submetidos a um processo de capacitação de 180 horas, como parte do investimento do GDF na qualificação da gestão e dos gestores.

Ao discursar no ato de posse, o governador afirmou que o objetivo de seu governo é garantir mais autonomia às instituições educacionais, inclusive autonomia financeira, para que possam dar solução a problemas emergenciais. Agnelo Queiroz convidou os eleitos a assumirem o compromisso de, junto ao GDF, zerar o analfabetismo no DF e colaborar na instituição da escola de tempo integral.

Agnelo anunciou que até o fim deste ano vai liberar para as escolas R$ 40 milhões para investimentos. Cada instituição deverá receber o montante de acordo com as necessidades e estruturas a serem cuidadas por suas respectivas direções. Foi anunciada também a construção de 200 parques de diversões nas escolas de ensino infantil.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A quebra do sigilo ocorrido na CPMI é fora da lei

A divulgação seletiva  pela imprensa dos dados pessoais do governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, fere a Constituição Federal.

A Constituição considera crime a violação dos sigilos de dados pessoais, tais como o bancário, telefônico, fiscal e correspondência, havendo para a quebra dos sigilos a pena correspondente também prevista na Carta Magna de 1988.

As informações prestadas ao Estado ou a determinadas instituições, em razão de ofício,
devem ser obrigatoriamente protegidas, ou seja não podem ser repassadas a terceiros. Isso é o que manda a lei maior, a Constituição, que garante direitos e deveres do cidadão brasileiro e preserva o estado de direito que rege a democracia.

Mas não foi o que aconteceu. Agnelo quando abriu mão dos seus sigilos o fez para servir aos trabalhos da CPMI do Cachoeira, e a somente à CPMI caberia usar as informações concedidas. O que se viu a seguir foi a açodada distribuição desses dados à imprensa que tratou o caso com estardalhaço, fazendo ilações negativas, fora do foco das investigações da CPMI e sem a seriedade que o caso requer, atrapalhando as investigações.

Por que não foi cumprida a lei? Quem foi o responsável pela distribuição dos dados pessoais do governador antes mesmo da CPMI se debruçar sobre as informações?

A violação praticada é crime e está a merecer uma apuração dos fatos para punir o infrator. A presidência da CPMI está devendo uma explicação para a sociedade – O contrário será a autocondenação à perda de credibilidade dos trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A velha barriga ou má fé?


Aham, Cláudia, senta lá.
O que leva determinados veículos da imprensa brasileira a praticar a irresponsabilidade de não checarem suas fontes antes de noticiar determinado fato? Esse tipo de jornalismo resulta em graves erros que não condizem com o jornalismo sério. Esses erros de informação publicados, no jargão jornalístico são chamados de barriga: o jornal come barriga, dá barriga ou faz barriga quando publica uma inverdade.

Foi o que aconteceu com alguns veículos da imprensa brasileira, a exemplo do G1, ao noticiar que o Banco Regional de Brasília – BRB desrespeitou o prazo e não repassou os dados do governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz à CPI do Cachoeira.

Os dados referem-se à quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico, de e-mail e SMS oferecida pelo próprio governador quando compareceu à sessão da CPI no dia 13 de junho. O BRB solicitou por ofício o prazo de 90 dias para a entrega dos dados do governador.

Portanto, só a partir de 14 de setembro, se não forem entregue os dados, o prazo de entrega estaria desrespeitado.

O resultado disso, costumeiramente, é a destruição de reputações, prejuízo a pessoas e desinformação à sociedade.

Caio Fernando Abreu tem uma célebre frase que diz muito desses erros da imprensa: “Descobre, desvenda. Há sempre mais por trás. Que não te baste uma aparência do real”!

Aqui cabe dizer que a imprensa levou barriga. Foi uma tremenda bobeada. Como disse outro jornalista experiente e inspirado: “errar é do jogo, mas os erros devem ser novos (quem repete os velhos não aprendeu com eles)”.

Nesse caso, ou deram barriga ou usaram de má fé. Fala sério! Podemos repetir aqui o (quase) jargão do momento: Aham, Cláudia, senta lá.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Uma lei com nome de Maria

A Lei Maria da Penha, importante conquista para o enfrentamento da violência contra a mulher, completou seis anos com atos que marcaram as comemorações pelo fim da impunidade dos casos de violência contra as mulheres.

 Num balanço desses seis anos de vigência da lei observa-se um endurecimento para ampliar a defesa da mulher. O INSS, a partir de agora, pode entrar na Justiça para cobrar dos agressores o valor de indenizações pagas a mulheres vítimas de violência. Com essa medida, os cofres do INSS serão ressarcidos e será mais um endurecimento na prevenção e repressão da violência contra mulher.

Os primeiros casos levados à Justiça ocorreram no Distrito Federal. Um deles foi um homicídio praticado contra a ex-companheira do réu que gerou um benefício de pensão por morte para o filho da vítima.

Foi também no Distrito Federal que uma segunda unidade do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) foi inaugurado pelo governador Agnelo Queiroz, na estação do Metrô, da 102 Sul, em celebração aos seis anos da Lei Maria da Penha.

”O papel das Delegacias no Enfretamento à Violência contra as Mulheres” reuniu cerca de 300 delegadas e delegados responsáveis pelo atendimento as mulheres. O encontro teve como objetivo fortalecer as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) e pactuar as Normas de Atendimento às Mulheres, de acordo com a Lei Maria da Penha. O evento contou com a presença da ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Proteção às Mulheres, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, de Maria da Penha Maia Fernandes – que inspirou a criação da lei que ganhou o seu nome.

Foi lançada a campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A lei é mais forte”, voltada à mobilização da sociedade brasileira, operadoras e operadores de direito e de justiça para celeridade dos julgamentos dos crimes de violência contra as mulheres

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Agnelo traz oportunidades de emprego com modelos avançados de polos digitais e de mobilidade urbana


O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, retorna nesse domingo de seu périplo por países da Ásia e da Europa onde fechou acordos de cooperação, realizou visitas técnicas, ministrou palestras para investidores e teve encontros políticos com ministros e embaixadores do Brasil e autoridades dos países incluídos no roteiro da visita.
Agnelo, em seu trabalho incessante para melhorar a qualidade de vida do brasiliense e propiciar a geração de mais empregos no DF, divulgou Brasília e sua vocação para centro tecnológico e digital através do Parque Tecnológico Cidade Digital.

O governador anunciou em Xangai, na China, a chegada a Brasília em setembro do primeiro ônibus elétrico, transporte ecologicamente correto que se utiliza de energia limpa, a ser utilizado pela população brasiliense já na Copa do Mundo de 2014.
“Nosso objetivo é instalar uma fábrica desses carros no Distrito Federal, se constituindo numa plataforma para o Brasil.” O ônibus elétrico, além do uso de energia limpa e de contribuir para a sustentabilidade, não faz barulho e não trepida, sendo muito confortável para o usuário.

O governador e comitiva da Missão Internacional Oficial visitaram Dubai, Cingapura e China; seguem agora para Alemanha e Itália

terça-feira, 10 de julho de 2012

CPMI do Cachoeira ameaça fazer água


Há algum tempo, a mídia e outras instituições da sociedade vêm chamando atenção da opinião pública para a possibilidade da CPMI do Cachoeira estar fazendo água. Quando instaurada, senadores e deputados integrantes da comissão definiram como objetivo concentrar-se no envolvimento do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com parlamentares, autoridades e empresas públicas e privadas que aparecem nas gravações e apurações feitas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo.

Bem assim, a CPMI deveria concentrar-se no esquema de lavagem de dinheiro, corrupção de agentes públicos, fraudes em licitações, manipulação de políticos e troca de vantagens financeiras entre a autoridade pública e empreiteiras.

Mas o andamento da CPMI já começa a suscitar desconfiança na sociedade brasileira pelo destino dos trabalhos. A imprensa livre, as redes sociais, a igreja, blogs e o cidadão nas ruas já demonstram temer um desfecho próximo do que já ocorreu com outras CPIs, que começaram botando água e resultaram numa bela pizza.

Observadores políticos têm alertado para o fato de que as reuniões vêm se transformando em verdadeiro palanque de promoção política em ano de eleição, com representantes do governo e da oposição travando disputas paroquiais que obstaculizam os legítimos objetivos da comissão que é apurar as ações da organização criminosa liderada por Carlos Cachoeira. Estamos de olhos postos nessa CPMI.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Agnelo paga caro por combater crime organizado


Foi um longo depoimento, que durou 10 horas seguidas, em que o governador Agnelo Queiroz teve a oportunidade de explicar cada um dos temas abordados pelos parlamentares da CPI Mista do Cachoeira. Agnelo fez o que se espera do agente público: deu explicações e transparência à sua atuação de muitos anos em vários setores da vida pública;  inclusive, colocou espontaneamente à disposição da CPI a quebra dos seus sigilos bancário, fiscal e telefônico para, mais uma vez, comprovar que não mantinha relações escusas com o contraventor Carlos Cachoeira. Essa iniciativa do governador do Distrito Federal obrigou o governador de Goiás, Marconi Perillo, que havia deposto na CPMI no dia anterior, a convocar apressadamente a imprensa e declarar que também permitia a quebra dos seus sigilos, mesmo que houvesse negado essa possibilidade diante dos parlamentares da CPI.

Um dos pontos importantes do depoimento foi quanto à aquisição de uma casa em construção e que Agnelo levaria dois anos para concluir a obra, valorizando o imóvel adquirido por R$400 mil. A aquisição da casa tem sido usada com frequência pelos seus algozes, que fazem questão de ignorar que o patrimônio do governador foi construído ao longo de 30 anos com a parceria de sua esposa que também é médica como ele.

Esse e outros pontos foram exaustivamente explicados pelo governador que inclusive lembrou que nenhum outro governador teve a coragem de enfrentar o oligopólio no transporte de Brasília.

Fez também menção às gravações da Polícia Federal que revelam que a quadrilha chefiada por Cachoeira lamentava que no DF “os caras só nomeiam os inimigos da Delta” e aproveitou para lembrar que o enrolado senador goiano Demóstenes Torres pedira seu impeachment em novembro de 2011.

Bravatas como essa do senador da República ganhavam repercussão em setores da mídia nacional comprometidos com os chefões da quadrilha – e a serviço do crime organizado - que buscavam desmoralizar o governo e estender seus tentáculos no Distrito Federal.

Agnelo Queiroz sairia da reunião da CPMI sob aplausos dos parlamentares - e estava assim selada uma importante vitória sobre o crime organizado que mina as administrações públicas.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Depois de Agnelo, CPMI não será mais a mesma


CPMI
Até terça-feira, 13, a história da CPMI do Cachoeira era uma; depois da presença do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o enredo passou a ser outro.

Terça-feira foi o dia em que o governador de Goiás, Marconi Perillo foi à CPI para a oitiva, sob a proteção da tropa de choque do PSDB, que fez grande barulho quando o relator da comissão perguntou a Perillo se permitiria a quebra do seu sigilo telefônico. Foi um deus-nos-acuda.  Falou-se então que o governador de Goiás estava ali na condição de testemunha e não de investigado, como chegou a admitir o relator. Os membros da comissão blindaram o governador do PSDB.

Mas na quarta-feira, a inesperada e espontânea decisão de Agnelo Queiroz em abrir seus sigilos – telefônico, fiscal e bancário – mudaria o rumo dos trabalhos da CPMI do Cachoeira. O anúncio de Agnelo, aplaudido freneticamente pela maioria dos integrantes da comissão, caiu como um porrete na cabeça de Marconi Perillo: lá em Goiânia, convocaria às pressas a imprensa para anunciar que também daria acesso a seus dados. Não teve escolha. Com o exemplo de Agnelo não lhe restou outra saída, até porque forçosamente seria exigida a quebra dos seus sigilos - sem escapatória.

A CPMI do Cachoeira estava salva das mesmices e o governador do Distrito Federal lavava a alma e arrancava a fórceps a blindagem de Perillo. Essa decisão deu outra dimensão aos trabalhos que ameaçavam acabar numa bem temperada pizza preparada na cozinha dos algozes de sempre: Celina Leão, Eliane Pedrosa, Alberto Fraga e Jaqueline Roriz. Gente que é partidária do “quanto pior melhor".

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Delta no DF: a verdade dos fatos


O governador Agnelo Queiroz determinou o rompimento do contrato de limpeza que a Delta mantinha com o governo do Distrito Federal por força de liminar desde 2010. Esta decisão só foi possível porque a Justiça do Distrito Federal cassou a liminar que garantia à empresa a continuidade da prestação dos serviços. A empresa prestava serviços de coleta, transporte e tratamento de resíduos de lixo.

A decisão vem mais de um ano depois de o próprio governo constatar fraudes na execução dos contratos executados pela Delta. Em inspeção realizada em janeiro e fevereiro de 2011, ou seja, no início do governo Agnelo, a Secretaria de Transparência do DF constatou superfaturamento nos valores pagos, descumprimento de itens da licitação e prestação de serviços de qualidade inferior à prevista no contrato, e teve como primeiro efeito o aumento no rigor da fiscalização das atividades. O resultado foi a redução do custo do serviço pago pelo governo.

Nos serviços de varrição, por exemplo, a Delta recebia 70% a mais do que efetivamente fazia, de acordo com a auditoria. O valor repassado desde então à Delta é 40% inferior à média paga pelo mesmo tipo de serviços nas demais cidades brasileiras.

As informações sobre o cancelamento do contrato com a Delta obteve grande repercussão na imprensa dado o envolvimento da empresa com o esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira que gerou a criação da CPMI do Cachoeira.

O contrato entre a Delta e o Governo do Distrito Federal para os serviços de limpeza urbana não foi assinado pelo Governador Agnelo Queiroz. Quem assinou o contrato foi o antecessor de Agnelo, Rogério Rosso, que assumiu o governo após os afastamentos de José Roberto Arruda e Paulo Otávio, por conta das denúncias sobre o mensalão do DEM no Distrito Federal.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

PORQUÊ CABRAL FICOU DE FORA DA CPMI?


O porquê da convocação de Perillo

Os integrantes da CPMI do Cachoeira votaram pela convocação, por unanimidade, do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que aparece 270 vezes nas conversas telefônicas entre o bicheiro Carlos Cachoeira e integrantes do esquema que deu origem a CPI. Alguns desses integrantes já estão presos. Mas o envolvimento de Perillo com o contraventor vai além.

Perillo teve pelo menos três encontros com o bicheiro, que o governador afirma se tratar apenas de encontros festivos; o ex-vereador Wladimir Garcez contesta a versão de Perillo sobre a venda de uma mansão de luxo por R$ 1,4 milhão, que na verdade teria sido paga por familiares de Carlos Augusto Ramos; um assessor de Carlos Cachoeira teria entregado, no Palácio das Esmeraldas, R$ 500 mil numa caixa de computador destinados ao governador; a chefe de gabinete Eliane Pinheiro se demitiu após reconhecer ter sido avisada sobre uma operação contra jogos ilegais.

Por que Cabral ficou de fora da CPMI
                                                 
O governador Sergio Cabral (PMDB), ungido pela CPMI do Cachoeira, não foi chamado a depor. Os integrantes da comissão, tangidos pelo acordo entre o PMDB e o PSDB, deixaram de fora o governador do Rio de Janeiro, que tem comprovada ligação com o ex-dono da  Delta Construção, Fernando Cavendish, preso na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, flagrado em recente viagem à Europa com o empreiteiro, exatamente aquele que tocava as maiores obras executadas nesse momento no Rio. A farsa teve a adesão do PSDB: três dos cinco parlamentares tucanos da CPI votaram contra a convocação de Cabral. Foi assim que o governador peemedebista foi salvo pelos tucanos.

A Delta já teve seus sigilos bancário, fiscal e telefônico quebrados em todo o país e, no caso do governador do Rio de Janeiro, até pelas suas relações tão próximas a Cavendish, é difícil admitir sua não convocação. Passado esse primeiro momento de arroubo pemedebista, que usa o poder de fogo da sua grande bancada para blindar o governador do seu partido, por certo Cabral terá que depor à CPMI. É questão de tempo: até que as entranhas da Delta Construção sejam expostas. Há quem diga que Cachoeira é peixe pequeno cotejado com o esquema da Delta, que seria o grande tubarão branco que leva o governador do Rio de Janeiro a mergulhar em um mar de lama.

Cabral disse não temer que isso aconteça - por não ser citado na investigação da Polícia Federal - nem a quebra de sigilo bancário da Delta.

E por que Agnelo? 

Agora, a convocação do governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz para depor na CPMI, é reflexo da quebra do sigilo imposto à empreiteira Delta Construção que atinge em cheio o governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral por tratar-se da empresa com mais contratos com o governo do Rio. Foi uma clara retaliação do PMDB, partido do governador do Rio de Janeiro, ao PT.

 Para preservar o governador Sergio Cabral, um grupo de pemedebistas se aliou aos tucanos (que buscavam dividir o foco dos trabalhos da CPI com outro governador) e sacrificou o governador Agnelo, com o pedido de depoimento aprovado por 16 votos a favor e 12 contra.

Ao se crer no que dizem alguns órgãos da imprensa, Agnelo será inquerido pela prorrogação do contrato da Delta para coleta de lixo, antes mesmo de tomar posse como governador. Ora, a Delta foi contratada por governo anterior e a prorrogação desse serviço é fato contumaz no início de qualquer administração para que não haja solução de continuidade na prestação do serviço de limpeza.

Quanto ao esquema de grampos supostamente para bisbilhotar jornalistas e adversários políticos, como acusa o deputado paranaense Fernando Francischini (PSDB), o feitiço pode se voltar para o feiticeiro: é bem possível que o deputado Francischini é que tenha que se explicar, pois é tido como o responsável por gravações de conversas de altos funcionários do GDF, ele que se arvora como futuro candidato ao governo do Distrito Federal e já tratou da transferência do seu titulo eleitoral para o DF. No caso desse deputado-delegado de polícia, é bom lembrar que tem um passado extremamente obscuro em sua atuação no Estado do Espírito Santo, onde teria deixado rastros de sangue.

O governador Agnelo se defendeu. “Respeito a CPI, mas a convocação é injusta, porque o grupo criminoso não conseguiu fazer negócios, não indicou ninguém no Distrito Federal. As gravações da Polícia Federal comprovam que esse grupo tentou me derrubar porque eu era um empecilho”, declarou.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

deputado Francischini (PSDB) tramava a queda do governador Agnelo Queiroz (PT), junto com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, e desejava virar governador


Em agosto de 2011, o deputado federal Francisco Francischini (PSDB) foi entrevistado pela revista VEJA (#VEJAbandida) e disse não possuir o “telhado de vidro”, a VEJA ainda o chamou de “policial implacável”.
Sabe-se que não pode-se esperar coisas boas vindas do PSDB, mas o que se descobre agora, é que o deputado federal Francischini (PSDB) possuía relações íntimas com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Ele tramava a queda do governador petista Agnelo Queiroz e, segundo gravações feitas pela Polícia Federal, trocaria seu domicílio eleitoral do Paraná para o Distrito Federal com o intuito de virar governador.
Em 16 de abril deste ano, VEJA publicou a reportagem “Espiões vermelhos”, sobre o suposto núcleo de arapongagem no DF, que estaria investigando políticos, empresários e jornalistas, por isso, em Brasília, foi criada a CPI da Arapongagem, para investigar o caso. Uma das supostas vítimas, seria o deputado Fernando Francischini (PSDB/PR), este disse, inclusive, que pediria a prisão do governador Agnelo Queiroz.
No anexo 7 do inquérito (leia mais aqui), há várias menções ao nome de Francischini – e todas elas, anteriores à publicação da reportagem de Veja sobre os “espiões vermelhos”.
No dia 31 de janeiro, Dadá faz referência a uma mensagem enviada por Francischini. Dadá se refere ainda a um contrato na Polícia Civil do Distrito Federal e a um encontro com o parlamentar tucano.
No dia 4 de fevereiro, Dadá telefona para o bicheiro Carlos Cachoeira e revela que vem sendo ajudado por Francischini. Diz até que o parlamentar tucano estaria trazendo seu título de eleitor do Paraná para o Distrito Federal, onde tentaria ser candidato a governador.
- Quem me falou foi um cara que tá ajudando a gente… é, montando um escritório aí, com aquele delegado Francischini, bancando pra fuder o governador… e o Francischini tá trazendo – é deputado federal que é delegado – tá trazendo o título dele para ser candidato a governador.
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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Resistindo ao crime organizado, por Agnelo Queiroz


Afirmei durante minha posse como governador de Brasília que as nuvens tempestuosas de uma das piores crises políticas vividas pela cidade ainda não tinham se dissipado. A situação em que encontrei o DF ? com serviços públicos à beira do caos, afundado em dívidas e inadimplência, com várias obras paralisadas ? era o resultado de uma gigantesca engrenagem institucional capturada pelo crime. Ao longo desse período, no exercício do cargo, tenho combatido diariamente os malfeitos produzidos por esse grupo criminoso. Os fatos apenas confirmam a correção da minha percepção inicial.
Os tentáculos dessa engrenagem envolvem empresários, políticos e prepostos em veículos de comunicação. As interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça e formalizadas nos autos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, revelam os interesses desse grupo no DF: o lixo e a bilhetagem eletrônica nos serviços de transporte. Em nenhuma dessas áreas a organização de Carlos Cachoeira conseguiu alcançar suas ambições.
No que tange ao lixo, a participação da empresa Delta Construtora na execução da coleta foi determinada pela Justiça ainda no governo anterior. Na minha gestão, não houve o patrocínio de qualquer indicação de pessoa desse grupo para cargos no governo. Ao contrário do que foi divulgado de forma cirúrgica e seletiva, a minha postura foi a de determinar auditoria no contrato em vigor, impor novos padrões de fiscalização sobre os serviços e reter o pagamento de despesas sem comprovação ou fundamento.
Os contraventores, em diálogos flagrados pela polícia, reclamavam dessas atitudes. Inconformados, decidiram tramar pela queda de um governante democraticamente eleito pelo povo. A audácia dessa engrenagem institucional voltada ao crime pretendia subverter até a legitimidade do voto popular.
Além da postura firme do meu governo no setor da coleta de lixo, na área de transporte as ações também perseguiram a legalidade e a probidade administrativa. Pela primeira vez na história da capital, realiza-se uma licitação pública para atrair novos operadores para os serviços de ônibus. Com novos ônibus e novos operadores, teremos, então, condição de estudar como será realizado o serviço de bilhetagem eletrônica. Ou seja, na área de transporte, executamos uma política de Estado com transparência e legalidade jamais vistas no DF.
Prejudicados no terreno da gestão, os contraventores de Goiás articularam-se com o crime organizado de Brasília e passaram a exercer suas conexões na política e na mídia. Criaram um clima artificial de denúncias e de acusações contra a pessoa do governador com o intuito claro de desestabilizar o governo.
Textos publicados mais recentemente em alguns veículos da internet revelam que meu nome é o centro das conversas mantidas entre o sargento Idalberto Matias, conhecido como Dadá, e o contraventor Carlos Cachoeira. Em certo momento da conversa, calcula o vulgo Dadá: “Pro cara cair é três, quatro meses”.
Dadá avalia com Cachoeira a participação do senador Demóstenes Torres (DEM) no processo de desconstrução da minha reputação pessoal, até que se atinja o objetivo final de me tirar do governo. Eles chegam à conclusão de que, em vez de usar dossiês de opositores, deveriam aguardar uma suposta denúncia que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, estaria prestes a apresentar.
Diz um dos contraventores: “O cara vai ser denunciado mesmo lá na frente, entendeu, e aí a gente tem argumento para dizer ó... o cara (Demóstenes) tá fazendo o papel dele na oposição”. Esse diálogo é atribuído ao vulgo Dadá. Fica patente e cristalina a extensão e a capacidade operacional dessa organização para o crime e para a destruição de reputações.
Brasília e o meu governo têm conseguido resistir e superar todas essas investidas do crime organizado. Executamos uma nova agenda. Nela, transparência e ética pública, saúde, investimento social e a recuperação da dignidade da capital federal são prioridades. Há ainda muito trabalho a ser realizado para melhorar a vida da população do DF. Mas o primeiro e mais extenuante deles até aqui está sendo a guerra que começamos a vencer contra o crime organizado, derrotado nas últimas eleições, e que se havia incrustado no poder público na capital do nosso país.

Agnelo Queiroz (PT)  é governador do Distrito Federal

FONTE: http://www.ptbarreiras.org.br/index.php?page=news&op=readNews&id=1006&title=Artigo-Resistindo-ao-crime-organizado-por-Agnelo-Queiroz&utm_source=PT+Barreiras+-+Bahia&utm_medium=twitter

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Máfia de Cachoeira contra Agnelo


Uma grande conspiração comandada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres para derrubar o governador Agnelo Queiroz. Esta é a visão do porta voz do GDF Ugo Braga, que publicou em seu blog como a conspiração foi vista de dentro do Palácio do Buriti


Escutas mais recentes da Operação Monte Carlo, feitas no fim de janeiro e início de fevereiro deste ano, revelam uma conspiração da turma de Carlinhos Cachoeira para derrubar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Para tanto, o grupo se vale da combinação entre imprensa, Ministério Público e o senador Demóstenes Torres.
O primeiro desses diálogos ocorre em 30 de janeiro, uma segunda-feira, pouco antes das nove da manhã, e envolve Carlinhos Cachoeira e Dadá, seu braço direito.

CARLINHOS - Fala Chicão.

DADÁ - Ó, o negócio tá tendo uma repercussão violenta, rapaz. Esse negócio da revista Veja aqui. 

CARLINHOS - Ah, é? Então agora ele cai?

DADÁ - Sei não, cara. Sei que a repercussão envolveu o Ministério Público. Mas a imprensa toda, Globo hoje, 
Globo, Record, tá todo mundo batendo no cara. O bicho tá pegando.

CARLINHOS - Tá. Tó tendo uma reunião, vou falar com você.

Os dois se referem a uma reportagem assinada pelo jornalista Hugo Marques, publicada pela Veja que chegou às bancas dois dias antes. Nesta reportagem, intitulada “O PT na Caixa de Pandora”, a publicação acusa Agnelo de ter visto com antecedência o vídeo no qual o então governador José Roberto Arruda (DEM) aparece pondo as mãos num maço de dinheiro, supostamente caixa 2 da campanha abastecido via pagamento de propinas por fornecedores do Governo do Distrito Federal. O vídeo é o principal da Operação Caixa de Pandora, que, dois anos antes, jogou o DF na maior crise política desde sua fundação e entrou para a história apelidada de mensalão do DEM. 
Segundo o texto da Veja, Agnelo viu o vídeo, pegou uma cópia dele, que fez chegar ao então advogado-geral da União, José Dias Tofolli, também petista, e assim iniciou a articulação que terminou por derrubar Arruda. Ainda que a “acusação” careça de lógica, as redes locais de TV repercutiam a reportagem nos telejornais da manhã na forma de denúncia cabeluda contra Agnelo, o que animou a dupla. 
Vinte minutos depois desse primeiro telefonema, Cachoeira volta a procurar Dadá.

CARLINHOS - E então, o trem tá feio aí?

DADÁ - Tá bicho, a Globo bateu pesado nele, Record, ele tá dando explicações aqui, mas os caras não tão se convencendo não, entendeu? Tá gaguejando aqui na televisão.

CARLINHOS - Então libera o Gordinho…, né?

DADÁ - Falei com ele agora, com o Cláudio, (…) “porra, a gente tem que resolver isso”, falei. “Rapaz, isso aí é o seguinte, se vocês resolvem, vocês tiveram a oportunidade de resolver, ainda tá em tempo, vocês resolvem o problema que o homem te pediu, cara, e vocês, é…, vai ser hasteada bandeira branca, bicho”.

sábado, 5 de maio de 2012

“É melhor o Francischini se afastar da CPMI”


AFIRMAÇÃO É DO DEPUTADO FEDERAL POLICARPO (PT/DF); JUSTIFICATIVA SERIA O FATO DO NOME DE FERNANDO FRANCISCHINI (PSDB/PR) CONSTAR NO INQUÉRITO QUE SERÁ INVESTIGADO PELO CONGRESSO; GRAMPO DA OPERAÇÃO MONTE CARLO MOSTRA DIÁLOGO ENTRE FRANCISCHINI E DADÁ, UM DOS INTEGRANTES DA QUADRILHA DE CACHOEIRA

247 – A comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que vai investigar as relações da quadrilha de Cachoeira com políticos pode ter sua primeira desistência. Na manhã desta segunda-feira 30, o 247 publicou um grampo telefônico contendo conversas entre o Dadá e Carlinhos Cachoeira com o deputado Fernando Francischini (PSDB/PR), membro da CPMI.
“Ele está tão envolvido neste processo que o melhor é ele nem ficar na CPMI. Ele deve se afastar e se explicar na própria investigação” argumentou o deputado federal Policarpo (PT/DF). Para o petista, a ameaça de morte pode até ser uma estratégia do Tucano.
Posição contrária tem o deputado Izalci (PR/DF). Para ele, o primeiro passo é fazer os requerimentos para os depoimentos dos envolvidos. Izalci também acredita que Francischini pode continuar na comissão. “Acredito que ele próprio se apresentaria, não teria nenhuma dificuldade em depor. Mas talvez as pessoas que estão comandando o processo não queiram ouvi-lo”, contrapôs Izalci. Em relação as ameaças de morte, Izalci afirma que elas realmente acontecem, e que ele próprio já foi vítima.
Grampos
inquérito revela que Francischini mantinha contato direto com a quadrilha de Carlos Cachoeira. No anexo 7 do processo há várias menções ao nome de Francischini. Confira a cronologia das conversas, conforme publicado nesta sexta pelo 247:
No dia 31 de janeiro, Dadá faz referência a uma mensagem enviada por Francischini. Dadá se refere ainda a um contrato na Polícia Civil do Distrito Federal e a um encontro com o parlamentar tucano.
No dia 4 de fevereiro, Dadá telefona para o bicheiro Carlos Cachoeira e revela que vem sendo ajudado por Francischini. Diz até que o parlamentar tucano estaria trazendo seu título de eleitor do Paraná para o Distrito Federal, onde tentaria ser candidato a governador.
- Quem me falou foi um cara que tá ajudando a gente... é, montando um escritório aí, com aquele delegado Francischini, bancando pra f... o governador... e o Francischini tá trazendo – é deputado federal que é delegado – tá trazendo o título dele para ser candidato a governador.
FONTE 247 : http://brasil247.com/pt/247/brasilia247/57143/%E2%80%9C%C3%89-melhor-o-Francischini-se-afastar-da-CPMI%E2%80%9D.htm

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A onça do STJ de olho no mensalão da Veja

É chegada a hora da onça beber água; é agora o “vamos ver”. A revista Veja fez por merecer que sua hora chegasse mais cedo do que se poderia supor. Escutas feitas pela Polícia Federal revelam que jornalistas da Veja recebiam um mensalão para atacar Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal. Segundo as gravações, o pagamento era de R$ 100 mil por mês para obter esse “serviço” da revista.

Essa é a revista que contribuiu significativamente na transição para a democracia e o estado de direito; desfrutou de prestígio graças a um jornalismo responsável praticado por profissionais comprometidos com a verdade e semanalmente era bem-vinda a milhares de lares brasileiros.

Mas a ambição desmedida de gente desqualificada jogou todo o patrimônio no lixo a que está destinado à imprensa vendida. E essa gente já está na mira da CPI do Cachoeira.

É chegada a hora da onça beber água. Felino tão brasileiro, sempre presente no imaginário do nosso povo, já ronda há duas semanas o prédio do Superior Tribunal de Justiça, STJ. A onça parece mandar o recado: ou se pune a revista Veja e seus jornalistas mau-caráter que praticam jornalismo marron, ou devoro o primeiro que vacilar na hora de beber água.

É chegada a hora de leitores e a Justiça, usando a força da opinião pública e da lei, mudarem a cor do jornalismo praticado por publicações fajutas como da revista Veja que passou, semanalmente, a servir a interesses escusos e contrários ao estado democrático.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Dadá interceptou e-mails contra Agnelo no DF


REPORTAGEM DA FOLHA APONTA QUE O ESPIÃO DE CARLOS CACHOEIRA INVADIU O CORREIO ELETRÔNICO DE PESSOAS LIGADAS AO GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL E REPASSOU O MATERIAL A ALBERTO FRAGA, PRESIDENTE DO DIRETÓRIO DO DEM NO DF

01 de Maio de 2012 às 08:05
247 – A CPI da Arapongagem, instalada no Distrito Federal, acaba de ganhar mais munição. Reportagem publicada nesta terça-feira pela Folha de S. Paulo revela que o sargento Idalberto Matias, o Dadá, interceptou ilegalmente e-mails de pessoas próximas ao governador Agnelo Queiroz, do PT, e repassou o material ao delegado Alberto Fraga, presidente do diretório regional do DEM no Distrito Federal.
As evidências surgiram em conversas entre Claudio Abreu, diretor da Delta, e o bicheiro Carlos Cachoeira – ambos estão presos no presídio da Papuda, no Distrito Federal. “Eles conseguiram a quebra de email, né? O Chico (apelido de Dadá) que conseguiu”. O material entregue a Fraga era repassado ao blogueiro Edson Sombra, que se destaca pelos ataques a Agnelo. Sombra teve também atuação decisiva na queda e na prisão do ex-governador José Roberto Arruda.
Caso Francischini
Ontem, em entrevista coletiva, o deputado Fernando Francischini (PSDB/PR) convocou entrevista coletiva para responder reportagem do 247, que apontava sua ligação com o sargento Dadá. Um diálogo entre o espião e Cachoeira, em fevereiro deste ano, sugere que Francischini estaria trabalhando com a dupla para prejudicar o governo do Distrito Federal.
Na coletiva, Francischini disse que jamais teve contato com a quadrilha de Cachoeira e que só se aproximará de Dadá se for para algemá-lo. Ele promete apresentar evidências de que foi grampeado pelo GDF, numa operação paga pela Delta. O que a reportagem da Folha aponta, no entanto, era que a Delta espionava contra o GDF – e não a favor.

“Vítimas” de arapongas eram os espiões do DF


INQUÉRITO REVELA ÍNTIMO RELACIONAMENTO ENTRE O DEPUTADO FERNANDO FRANCISCHINI (PSDB/PR) E O SARGENTO DADÁ; PARLAMENTAR TUCANO, QUE PEDIU A PRISÃO DE AGNELO QUEIROZ, EM RAZÃO DO ESCÂNDALO DA ARAPONGAGEM, PRETENDIA ATÉ TRAZER SEU TÍTULO DE ELEITOR PARA O DF, ONDE CONCORRERIA AO BURITI

30 de Abril de 2012 às 21:40
247 – Não faltará assunto para a CPI da Arapongagem, instalada no Distrito Federal, para investigar um suposto Watergate que teria sido montado no Palácio do Buriti, por aliados do governador Agnelo Queiroz, para investigar políticos, empresários e jornalistas.
Na noite deste domingo, reportagem do 247 revelou que um dos supostos alvos da arapongagem, o vice-governador do Distrito Federal, o peemedebista Tadeu Filipelli, tramava contra o governador. E, segundo o inquérito, remunerava jornalistas, como Mino Pedrosa e Edson Sombra, para provocar o impeachment de Agnelo Queiroz. A mesada de Mino, segundo uma conversa gravada do sargento Idalberto Matias, o Dadá, seria de R$ 100 mil.
Agora, surgem fatos novos, ainda mais estarrecedores, que envolvem outra autointitulada vítima da arapongagem: o deputado Fernando Francischini (PSDB/PR). Em 16 de abril deste ano, quando Veja publicou a reportagem “Espiões vermelhos”, sobre o suposto núcleo de arapongagem no DF, Francischini anunciou que pediria a prisão do governador Agnelo Queiroz.
O que o inquérito revela, no entanto, é bem mais grave. Francischini, que é membro da CPI do Cachoeira, mantinha íntimo relacionamento com os espiões da quadrilha de Carlos Cachoeira – a mesma que, associada à construtora Delta, pretendia se infiltrar no Distrito Federal.
No anexo 7 do inquérito (leia mais aqui), há várias menções ao nome de Francischini – e todas elas, anteriores à publicação da reportagem de Veja sobre os “espiões vermelhos”.
No dia 31 de janeiro, Dadá faz referência a uma mensagem enviada por Francischini. Dadá se refere ainda a um contrato na Polícia Civil do Distrito Federal e a um encontro com o parlamentar tucano.
No dia 4 de fevereiro, Dadá telefona para o bicheiro Carlos Cachoeira e revela que vem sendo ajudado por Francischini. Diz até que o parlamentar tucano estaria trazendo seu título de eleitor do Paraná para o Distrito Federal, onde tentaria ser candidato a governador.
- Quem me falou foi um cara que tá ajudando a gente... é, montando um escritório aí, com aquele delegado Francischini, bancando pra fuder o governador... e o Francischini tá trazendo – é deputado federal que é delegado – tá trazendo o título dele para ser candidato a governador.
No dia 16 de abril, Veja publicou a reportagem sobre os espiões vermelhos. No dia 17, Francischini representou à procuradoria-geral da República, solicitando a prisão de Agnelo Queiroz alegando que o governador teria promovido uma devassa em sua vida. Só não contou que, três meses antes, reunia-se com o araponga Dadá, que espionava o Buriti.

domingo, 22 de abril de 2012

Torre Digital, que garantirá tevê em alta definição, é inaugurada

Localizada em um dos pontos mais altos do Distrito Federal, a Torre Digital foi inaugurada, na manhã de hoje, pelo governador Agnelo Queiroz. Com 185 metros de altura e ocupando uma área de 8,5 mil metros quadrados, a torre irá garantir a transmissão do sinal digital no DF - beneficiando os brasilienses com imagens de tevê em alta definição -, além de servir como o mais novo mirante da capital. Do monumento, podem ser avistados todos os pontos da capital, a 120 metros do solo. O espaço do mirante dispõe de janelões com dois metros de diâmetro cada um, com capacidade para abrigar 74 pessoas. 


FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

domingo, 15 de abril de 2012

Carlinhos Cachoeira oculta valores obtidos por meio do crime

A utilização de contas de diversas empresas, inclusive laranjas, para realizar movimentação financeira do montante espúrio arrecadado é controlada e ordenada por Carlinhos Cachoeira. No bojo dos autos, há diversos indicativos de CARLINHOS CACHOEIRA oculta valores obtidos por meio de organização criminosa, utilizando, para tanto, laranjas, como seu cunhado ADRIANO APRIGIO DE SOUZA. Observem a preocupação do capo do crime organizado:


TELEFONE               NOME DO ALVO
316010027445095     CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS
 MONTE CARLO
 INTERLOCUTORES/COMENTÁRIO
            CARLINHOS X ANDRESSA (AMX) (LDX)@@
            DATA/HORA INICIAL   DATA/HORA FINAL                      DURAÇÃO

FONTE: disponível na INTERNET todos podem baixar pesa em torno de 800 megas caso queiram saber.....